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Um programa 100% brasileiro

Até 25 de setembro, o Museu Olímpico em Lausanne, Suíça, viverá ao ritmo do Rio de Janeiro. O espaço oferece uma grande exposição no museu e no parque olímpico e muita música brasileira, cinema e outras atividades. Tudo é gratuito.

Baianas em torno da chama olímpica na abertura da exposição “Rumo ao Rio”, no Museu Olímpico, que vai até 25 de setembro. Keystone

A exposição no Museu Olímpico começou em grande ritmo, com a presença de 19 pessoas da Escola de Samba da Mangueira, que só souberam que a escola tinha sido campeã do Carnaval pouco antes de se apresentarem em Lausanne.

Durante o final de semana seguinte, o grupo da Mangueira deu aulas de iniciação à percussão e ao samba aos interessados.

“A ideia da exposição é mostrar que a diversidade do povo brasileiro enriquece o espírito olímpico”, declarou Anne Chevaley, responsável de programas culturais e educativos do Museu Olímpico. Aliás, a parte maior da exposição, bastante interativa, tem o nome “Rio, Ritmos e Diversidade”.

Leonel Katz, jornalista e editor carioca, comissário da exposição fez um breve histórico da formação do Brasil e de sua cultura, também representada no Rio, acrescentando que “a exposição pretende mostrar o que a cidade do Rio pode oferecer como a maneira de ser das pessoas e a relação do homem, da natureza e do amor.

Conteúdo externo

Na verdade, Rumo ao Rio são quatro exposições em uma.

Do lado de fora do Museu, no Parque Olímpico, uma série de painéis arredondados explicam a carreira olímpica 19 grandes atletas brasileiros, de Hortência a João do Pulo passando por muitos outros. Você sabia, por exemplo, que o recorde de cestas de Oscar Schimid nos Jogos Olímpicos ainda não foi batido? Os painéis também mencionam elementos da cultura brasileira, como uma forma de introdução para o visitante suíço

Arte e diversidade

Dentro do museu, tem a exposição Ritmos e Diversidade, um percurso quase em forma de labirinto com sons ambientes, fotos curiosas do Rio, obras de artistas dos artistas Zemog, Maria Nepumuceno, Adriana Varejão, Felipe Barbosa, Marcos Cardoso e Heleno Bernardi. Nesse espaço ainda há uma série de telas interativas sobre esportes e cultura, inclusive dois filmes sobre Pelé e Garrincha, vindos do Museu do Futebol em São Paulo.

O artista plástico paulistano Alex Flemming, radicado em Berlin, expõe telas de grande formato, a maioria com temas esportivos (tênis, prancha à vela, judô, caratê), a convite do museu (veja galeria das obras).

Em outro espaço do Museu Olímpico, na parte superior, a exposição é intitulada Os Jogos, com muitas informações interativas sobre os JO (5 a 21 de agosto) e os Paraolímpicos (7 a 18 de setembro): a tocha olímpica, da concepção ao percurso até chegar ao Rio; s mascotes Vinicius e Tom (em homenagem a Vinicius de Morais e Tom Jobim); as medalhas; as 41 disciplinas olímpicas e as 23 paraolímpicas; os dois novos esportes olímpicos golfe e rúgbi.

Jogos ao vivo

O Museu Olímpico tem duas salas em que serão apresentados filmes brasileiros. Tem espaços também para vários concertos de música brasileira. Organiza também um Campeonato Europeu de Capoeira, com grupos de vários países que concorrerão no museu.

Quando da cerimônia de abertura dos JO do Rio, o museu ficará aberto a noite toda pela primeira vez, para a transmissão num telão. Todas as competições dos JO e dos Paraolímpicos também serão transmitidas gratuitamente no museu. Esta é a primeira vez que grande parte do espaço do museu é dedicado a uma exposição tão ampla dos Jogos Olímpicos. 

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