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A Suíça tem esperança na “Ordem Divina”

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"A Ordem Divina" ilustra o combate das suíças pelo direito de voto, finalmente obtido em 1971. Zodiac Films

O filme de Petra Volpe “A Ordem Divina”, que trata da luta das mulheres suíças para obter o direito de voto, continua a ser sucesso nas salas. Depois de ganhar vários prêmios, ele foi designado para representar a Suíças nos Oscars.


Ele já surge como o grande sucesso do cinema suíço deste ano. “A Ordem Divina”, de Petra Volpe, teve 250.000 entradas na Suíça alemã, antes mesmo de ser exibido nas partes francesa e italiana do país.

O filme suscita a esperança da Suíça para ira aos Oscars na categoria “filmes de língua estrangeira.” Saberemos em janeiro de 2018 se o filme fará parte dos escolhidos na lista final para os Oscars, anunciou a Secretaria Federal de Cultura (OFC). A cerimônia será em março de 2018.


Filme emocionante

O filme de Petra Volpe se passa em 1971 em um vilarejo suíço. Ele conta a história de Nora, dona de casa e mãe que começa a se engajar pelo direito de voto das mulheres e tira a tranquilidade do seu lar e a do vilarejo.

“A Ordem Divina” ilustra um período da história contemporânea que não perdeu a atualidade nem sua importância, segundo a OFC. “Resultado de pesquisas minuciosas, apresentado de maneira engajada, o filme da diretora Petra Volpet toca graças à fineza de seu humor e pelo magnífico trabalho do conjunto dos atores, em particular de Marie Leuenberger”, afirma o júri que o selecionou.

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Reputação internacional

“A Ordem Divina” ilustra um período da história contemporânea que não perdeu a atualidade nem sua importância, segundo a OFC. “Resultado de pesquisas minuciosas, apresentado de maneira engajada, o filme da diretora Petra Volpet toca graças à fineza de seu humor e pelo magnífico trabalho do conjunto dos atores, em particular de Marie Leuenberger”, afirma o júri que o selecionou.

O longo caminho das Suíças para as urnas

1868: Quando da revisão da constituição cantonal, as zuriquenses tentam em vão inscrever o direito de voto e de elegibilidade para as mulheres.

1957: O governo suíço quer introduzir a obrigatoredade para as mulheres de servir na proteção civil. As organizações femininas se opõem, alegando a ausência de direitos políticos. Para salvar seu projeto, o governo federal elagora rapidamente um outro projeto prevendo a introdução do voto feminino.

1959: O sufrágio feminino é rejeitado em votação popular por 67% dos cidadãos.

1963: A Suíça torna-se membro do Conselho da Europa, mas não pode ainda assinar a Convenção Europeia dos Direitos Humanos porque as mulheres são privadas de direitos políticos. O governo federal decide, em 1969,  esclarecer a situação por uma nova votação popular.

1971: o sufrágio feminino é aceito em votação popular por 66% dos votantes num escrutínio ao qual as mulheres não têm o direito de participar.

1990: Forçado pelo Supremo Tribunal Federal, o cantão de Appenzell Rhodes-Interiores foi o último cantão suíço a conceder o direito de voto às mulheres no nível cantonal.

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