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Militares venezuelanos acusam Almagro de ‘intervencionismo’

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro (E), e o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, em Caracas, no dia 9 de março de 2016 afp_tickers

A Força Armada da Venezuela acusou o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, de violar a soberania do país e propiciar uma intervenção para derrubar o presidente Nicolás Maduro.

Em uma declaração assinada pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) expressou sua “rejeição categórica” ​às declarações de Almagro, a quem acusa de ser parte de um “plano de intervencionismo patrocinado por potências estrangeiras”.

A FANB chamou a ação do secretário-geral da OEA como um “ataque ultrajante à soberania e independência nacional” e disse que responde a um “comportamento sistemático e traiçoeiro” que visa a “derrubar” Maduro.

“Este comportamento se destina a afetar as instituições da nossa nação, baseando-se em uma visão negativa e preconceituosa do país”, afirma o documento, datado de quinta-feira.

FANB emitiu um “apelo à unidade para enfrentar esta nova ameaça” para “todos os venezuelanos”.

Almagro defende a ativação da Carta Democrática – um mecanismo criado na OEA para casos de desordem democrática – mas o Conselho Permanente do organismo aprovou na quarta-feira uma resolução pedindo “diálogo aberto” entre governo e oposição a uma solução “eficaz” para a crise política.

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