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Negociações com ELN buscarão desescalada rápida na Colômbia, diz governo

Infográfico sobre o Exército de Libertação Nacional afp_tickers

As negociações de paz com a guerrilha do ELN buscarão uma desescalada rápida do conflito armado de mais de cinco décadas na Colômbia, afirmou o negociador-chefe do governo com a organização, Juan Camilo Restrepo.

“Não é apenas uma meta. Na agenda negociada com o ELN há um ponto que dá prioridade à desescalada desde o primeiro dia de negociações em Quito”, disse Restrepo ao jornal “El Tiempo”.

As negociações começarão formalmente em 7 de fevereiro, sem que se tenha acertado um cessar-fogo, e em meio a confrontos constantes e a ações do grupo guerrilheiro.

O líder das negociações informou que as conversas terão duas mesas simultâneas, que estudarão a participação da sociedade civil no processo e “assuntos humanitários”.

Segundo Restrepo, não se buscará que o ELN se some ao acordo fechado com a guerrilha das Farc, mas assinalou que “haverá capítulos dos acordos de Havana aplicáveis à negociação com o ELN”.

O conflito armado colombiano, do qual participaram guerrilhas, paramilitares, grupos criminosos e forças estatais, já deixou pelo menos 260 mil mortos, 60 mil desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados, em mais de meio século.

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