Vandalismo mancha consulado do Brasil de vermelho sangue
O consulado geral do Brasil em Zurique amanheceu vandalizado nesta segunda-feira, véspera da abertura da Assembleia Geral da ONU em Nova York. A entrada do edifício estava cheia de marcas de tinta vermelha e cacos de vidro, supostamente das garrafas jogadas contra a fachada do prédio.
Não é a primeira representação diplomática brasileira a receber este tipo de tratamento. A embaixada em Berlim e um escritório na Nova Zelândia também já foram alvo de pichações, chamando o governo brasileiro de “fascistas”.
A polícia de Zurique ainda investiga o ato, mas razões de desagravo ao Brasil são diversas: queimadas na Amazônia, assassinato de crianças negras no Rio de Janeiro pela polícia, ataques sistemáticos à população indígena. O noticiário internacional há muito não traz uma imagem positiva do Brasil.
O conselheiro cantonal de Zurique Claudio Schmid, do Partido Popular Suíço (UDC/SVP, de direita), fotografou o local logo pela manhã, postando as imagens em sua conta no twitter. Para ele, trata-se de um ato de “extremistas de esquerda”. Por especular sem nenhuma prova, seu colega Fabian Molina rebateu que Schmid “deve parar de promover a justiça vigilante”.
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