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Barbados confirma três casos de zika em grávidas

Um mosquito Aedes aegypti é visto em um laboratório, em Cali, Colômbia, no dia 25 de janeiro de 2016 afp_tickers

Barbados confirmou, nesta terça-feira, três casos de zika em grávidas, o que elevou para sete o número de pessoas infectadas pelo vírus na ilha caribenha.

O vírus zika tem sido vinculado a más-formações em recém-nascidos.

“O Ministério da Saúde divulgou que os últimos três casos confirmados do vírus zika ocorreram em mulheres que estão grávidas”, informaram os serviços de informação do governo barbadiano em sua página do Facebook.

“Serão providenciados cuidados obstetrícios especializados para supervisionar o progresso de sua gravidez”, garantiu o Ministério em uma nota à imprensa.

Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o zika se propagou rapidamente pela América Latina e pelo Caribe. Embora seus sintomas sejam geralmente tão leves quanto os de uma gripe, tem gerado temor nas autoridades sanitárias pela possibilidade de estar relacionado com um aumento de casos de microcefalia em bebês.

O Ministério da Saúde de Barbados recordou que essa relação ainda não está comprovada. “A situação continua evoluindo, e a informação é atualizada regularmente”, declarou.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência médica global diante da rápida propagação do vírus e de seu possível vínculo com a microcefalia, enquanto vários países tomaram a iniciativa de pedir às mulheres que evitem a todo custo uma gravidez na atual conjuntura.

Pelo menos 26 países do continente já foram afetados pelo zika, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPS). O mais atingido é o Brasil, com 1,5 milhão de pacientes e uma proliferação de bebês nascidos com microcefalia.

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