Em 8 de dezembro de 1997, após um dos primeiros vazamentos que marcariam a carreira da instituição financeira, o público era informado que os dois principais bancos suíços, o SBS e o UBS, se fundiriam sob uma única insígnia.
Não era apenas a criação de um novo grande banco suíço, mas duas culturas financeiras diferentes que se fundiam. O SBS, criado em 1854 na Basileia, era forte na área de investimentos e tinha uma reserva de capital relativamente fina. No UBS, era o contrário.
Prevaleceram a cultura do SBS e o letreiro do UBS, o que levou o banco a estabelecer objetivos ambiciosos na década de 2000 que quase o arruinariam. Hoje, nenhuma dessas culturas pode ser sentida. O UBS se tornou um banco internacional e os suíços, além de serem minoria na alta administração, só são lembrados quando o Estado tem que injetar dinheiro para salvar a instituição:
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Parlamento aprova ajuda a maior banco suíço sem restrições
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Graças a essa decisão, o UBS não precisa limitar os salários ou deixar de pagar bonificações a executivos. “A pílula é dura de engolir, mas é ela inevitável para estabilizar o sistema financeiro do país”, resumiu o deputado cristão-democrata Christophe Darbellay o estado de espírito no qual se encontrava a Câmara dos Deputados ao aceitar…
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A crise do UBS em imagens
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