Annemarie Schwarzenbach: a travessia dos desertos rumo ao Oriente

Anterior Próxima

Annemarie Schwarzenbach e Ella Maillart com seu fiel companheiro de viagem, um Ford Deluxe, pouco antes da partida em direção ao Oriente Médio em maio de 1939. (Keystone/Photopress-Archiv) Keystone/Photopress-Archiv

"Essa é a nossa última vista da Suíça. Por que estamos indo embora deste que é o país mais adorável do mundo? O que nos impele a cruzar os desertos até o Oriente?" Passo de Simplon, 1939. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

Colheita de feno em Plowdiw, Bulgária. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv/Wikimedia Commons

Fiéis lavam seus pés antes de entrar na mesquita Imam Reza, em Maschhad (Irã). (Schweizerisches Literaturarchiv) CH-NB_-_Iran,_Meshed_(Mashhad)-_Imam-Reza-Schrein_-_Annemarie_Schwarzenbach_-_SLA-Schwarzenbach-A-5-19-110

"Kini, pega a mala de filmes!" Ella Maillart em frente ao consulado britânico em Maschhad, Irã. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

Minarete que pertencia ao complexo de Musalla, um local de culto parcialmente destruído, em Herat (Afeganistão). (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

"O 'Laffly' contorna uma ponte no caminho para Shewaki", Afeganistão. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

"India, fronteira noroeste. Camelos se alimentam de uma árvore", entre Peshawar e Lahore, Índia britânica - atual Paquistão. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

Madhogarh, Índia britânica. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

No porto de Massaua, África Oriental italiana. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

Esperando para embarcar no cais do porto de Massaua, África Oriental italiana. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

De volta à Suíça: desembarque do automóvel em Airolo, 25 de janeiro de 1940. (Schweizerisches Literaturarchiv) Schweizerisches Literaturarchiv

• Cenário 1
• Cenário 2
• Cenário 3
• Cenário 4
• Cenário 5
• Cenário 6
• Cenário 7
• Cenário 8
• Cenário 9
• Cenário 10
• Cenário 11
• Cenário 12

Pouco antes da Segunda Guerra Mundial, a escritora e fotógrafa Annemarie Schwarzenbach partiu da Suíça de carro com a antropóloga Ella Maillart em direção à Índia. A documentação da viagem está agora disponível para o público.

Foi no hoje famoso hotel “Haus Jäger” em Sils (cantão dos Grisões) que surgiu o projeto de uma longa viagem para a Ásia. Annemarie Schwarzenbach, enfraquecida por vários tratamentos de desintoxicação de seu vício de morfina, recuperava-se em sua residência suíça. Juntamente com a escritora e viajante, Ella Maillart, de Genebra, a jornalista e escritora zuriquenha planejou viajar para o Afeganistão com um Ford. No verão de 1939, elas começam a viagem pela Bulgária, através da Turquia e do Irã, até as montanhas do Afeganistão. Depois disso, Schwarzenbach e Maillart chegam na Índia, que ainda era ocupada pela Grã-Bretanha naquele momento.

A relação entre as duas é, no entanto, sobrecarregada pelos contínuos problemas com drogas de Schwarzenbach, e seus caminhos acabam por se separar em outubro de 1939. Maillart permanece na Índia até o fim da guerra, enquanto Schwarzenbach se junta a um grupo de arqueólogos franceses na Eritreia, e depois parte do território colonial da África Oriental italiana. No porto de Massaua, ela embarca com seu carro num navio, viaja pelo canal de Suez para o Egito, e de lá de volta para a Suíça. Em janeiro de 1940, seu Ford desembarca em Airolo.

Por ocasião do 75º aniversário da morte de Annemarie Schwarzenbach, em 15 de novembro, o Arquivo Literário da Suiça digitalizou mais de 3.000 fotografias suas para a posteridade. Elas estão disponíveis no inventário de seu trabalhoLink externo, bem como no Wikimedia CommonsLink externo . AquiLink externo você acha as rotas para seguir no mapa. Em nossa série #swisshistorypics, olhamos para o passado e viajamos com Annemarie Schwarzenbach em vários cantos do mundo – em preto e branco.

Adaptação: Eduardo Simantob