O marcador de horas do relógio da torre da igreja protestante em Möriken voltou a brilhar. O vilarejo passou os últimos meses sem o relógio, que estava sem ponteiros e números. E mesmo seus sinos não badalavam mais.
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Thomas Kern nasceu na Suíça em 1965. Após se formar como fotógrafo em Zurique, começou a trabalhar como fotojornalista em 1989. Fundou a agência Lookat Photos em 1990. Kern ganhou duas vezes o prêmio World Press Award e recebeu várias bolsas de pesquisa na Suíça. Seu trabalho é tema de exposições e suas imagens encontram-se em várias coleções.
A história dos relógios mecânicos em torres de igreja começa no século 14. Um dos primeiros foi instalado em Lucerna por volta de 1385 pelo mestre-relojoeiro Heinrich Halder. Ele foi transferido então em 1408 para outra torre em Musegg, um vilarejo vizinho, às margens do lago dos Quatro Cantões, para ajudar na orientação dos barcos e navios que trafegam no local.
A torre de Möriken não é tão antiga. A igreja foi inaugurada em 15 de outubro de 1950 e nunca mais sofreu reformas. O relógio mecânico foi construído pela empresa J.G. Baer, de Sumiswald, na região do Emmental. Seu número de fabricação: 790 (ano 1950)
A paróquia local decidiu renovar completamente o relógio. A firma escolhida para fazê-lo a Muribaer.ch, do vilarejo de Büron, cantão de Lucerna. Na Suíça só existem três empresas capacitadas para fazer esse tipo de trabalho. Seu mercado: cinco mil relógios de torres de igreja espalhados por todos os países e muitas vezes necessitando de reparos.
O relógio foi então desmontado nas oficinas da empresas e mais de cem peças espalhadas, polidas e depois montadas mais uma vez. Depois o sistema mecânico foi substituído por um sistema eletromecânico. Na ponta do pêndulo os técnicos instalaram imãs. Eles permitem ajustar os ponteiros através de impulsos elétricos.
O marcador de horas recebeu um novo esmalte. Os números e os ponteiros foram limpos e receberam também uma fina camada de ouro. No final de setembro os montadores instalaram andaimes para instalar as novas peças. Assim a igreja ganhou mais uma vez o seu brilho do passado.
Imagens e texto de Thomas Kern/swissinfo.ch
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