Famoso por sua sensibilidade frente a questão dos refugiados e deslocados pelo planeta, o fotógrafo genebrino Jean Mohr morreu de câncer, aos 93 anos, no sábado.
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Images Jean Mohr/Musée de l'Elysée
Jean Mohr estava internado em um hospital em Genebra, onde já havia realizado uma cirurgia contra o câncer há alguns anos.
Sua última exposição foi realizada em julho passado na Maison Tavel, em Genebra. Segundo sua esposa, Jean Mohr tinha uma fotografia “nítida” e “rápida”, e, em termos de personalidade, era “modesto”, “curioso” e muito ligado à questão dos refugiados, depois de trabalhar ao lado dos palestinos durante várias décadas.
“O que seus olhos estão ouvindo”
Uma de suas exposições chegou a circular por 53 países. Jean Mohr disse que suas fotos “são a maneira de dizer o que seus olhos estão ouvindo”. Suas fotografias, tiradas em muitos países ao redor do mundo, são freqüentemente chamadas de humanistas. Mas o fotógrafo também foi seduzido pela pesquisa formal, que dá origem a abstrações.
Jean Mohr trabalhou para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que usou suas fotos de vítimas de guerra em 2013 para seu aniversário de 150 anos. Mais tarde, ele continuou sua colaboração com a organização, mas também com a Organização Mundial da Saúde (OMS), com o Alto Comissariado para Refugiados da ONU (HCR), e com uma grande variedade de ONGs.
swissinfo.ch/ets
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