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Sonho do jovem suíço é trabalhar no comércio

A profissão de vendedor é a segunda em preferência Keystone

A profissão de comerciário é a preferida pelos jovens na Suíça, com destaque para trabalho em escritório. Após a escola obrigatória, os jovens podem escolher entre 400 profissões regulamentadas. Se o interesse pela informática sobe, a atração pela agricultura está perdendo terreno. Em qualquer profissão, uma formação é obrigatória.

Os suíços que iniciam formação manifestam maior preferência pela profissão de empregado de comércio, revelam cifras da Divisão Federal de Estatísticas. E é particularmente grande o interesse pelo trabalho em escritório. Essa formação exige 4 anos de estudos e prática.

No país, as opções de formação profissional são muito vastas, existindo regulamentações estritas para 400 profissões.

Todo jovem antes de chegar ao emprego passa obrigatoriamente pela escola pública por período de 8 a 9 anos (dependendo do cantão – estado -, já que as normas escolares variam de uma região a outra). Os alunos que não tenham média suficiente para continuar os estudos secundários e os que desejam ingressar logo no mercado de trabalho, escolhem uma profissão para a qual se formam.

A formação é rigorosa e sem diploma é difícil encontrar emprego convenientemente remunerado. E para ter um canudo na mão, o mínimo de formação é de 2 a 3 anos, depois dos 9 anos de escola obrigatória. Um aprendiz de barbeiro, por exemplo, passa 3 anos praticando, antes de poder exercer a profissão.

E se pode surpreender o interesse por profissões que em países emergentes são (ainda) desvalorizadas, na Suíça, são respeitadas e permitem viver decentemente. Mesmo sendo verdade que uma vendedora não receba para sustentar uma família, ganha o suficiente para si.

A esse respeito, as estatísticas revelam que a formação de vendedor/a é a segunda mais apreciada. Segue-se a de formação de comerciário por período de apenas 3 anos, em vez de quatro.

Os jovens suíços optam bastante também pelas profissões na indústria de metalurgia, máquinas e de madeira. As jovens geralmente preferem trabalhar como enfermeiras, vendedoras, ou em ofícios relacionados com os cuidados corporais.

Na era da Internet, a atração pela técnica em informática tem aumentado, embora figurando apenas em nona posição, nas preferências dos jovens. Já a agricultura, setor em relativa crise, desperta cada vez menos vocações. Mas ainda é privilegiada em relação a profissões como cinzelador, “fundidor” e fabricante de órgãos.

swissinfo com agências.

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