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Curiosidades de Gruyères

Encenação da Idade Média no castelo de Gruyères. swissinfo.ch

Em Gruyères, o mais agradável mesmo é passear pela vila, dar-se o prazer de apreciar sua arquitetura, sua beleza e seus charmes. Dado seu tamanho reduzido é coisa que se faz rapidamente.

Mas há algumas curiosidades que valem a pena ver, como um castelo.

Uma dessas curiosidades é, de fato, o castelo que apresenta vestígios de 8 séculos de história. Para você ter idéia de seu valor, basta dizer que é o segundo castelo mais visitado da Suíça. (Só perde para o de Chillon, ao lado de Montreux, e que é banhado pelo lago Leman em local abençoado pela natureza).

No castelo de Chillon, podem ser admirados maravilhosos salões, mobiliário antigo, com peças de estilo Luís XV, estilo renascença ou fribourgeois dos séculos XVI e seguintes. Nas paredes há vários tapetes assinados por Lurçat ou ainda pinturas murais do século XIX pelo conhecido artista francês, Camille Corot.

Um museu diferente

E por falar em pintura, pode-se admirar no castelo até um quadro à óleo do brasileiro José Roosevelt, pintor surrealista, radicado atualmente em Lausanne, cidade localizada a 45 km de Gruyères. O quadro intitula-se “Songe de Gruérius, le Vert”.

O castelo atraiu 185.000 visitantes em 2003. Um recorde, estabelecido graças, em parte, à exposição de um mês e meio de obas de John Howe, um dos “conceptores” dos cenários do filme Senhor dos Anéis (trilogia), baseado na obra de Tolkien. Howe é um artista fascinado pelo realismo fantástico.

Ao lado do castelo, você encontra um museu diferente: Musée HR Giger, um artista internacionalmente conhecido. H.R. Giger é um dos mestres inconstestáveis do também realismo fantástico. Seu livro Necromicon, publicado em 1977, inspirou o filme “Alien”, de Ridley Scott. A coleção é vasta.

Chocolataria é muito visitada

E não deixe de dar uma chegada ao bar contíguo ao museu, denominado “Museum Bar HRGiger. Criado do solo ao teto pelo artista , e renovado recentemente, esse estabelecimento já o mergulha no mundo fantasioso e extravagante do artista, nascido em 1940, em Coira, leste suíço.

Se o apelo gustativo for maior que o apelo artístico, uma boa “pedida” é uma visita a uma chocolataria vizinha cidade(zinha) de Broc. O folheto de propaganda da Nestlé afirma que a marca lá fabricada “é fonte de felicidade desde 1819”.

Com a visita você sucumbe ao apelo de um produto que deixa pouca gente indiferente. A visita começa por um filme que, segundo a publicidade, “te leva ao mágico mundo do chocolate” e permite descobrir as principais etapas do fabrico da iguaria – da torrefação à embalagem.

Pode também iniciar-se na degustação do produto e talvez sucumbir também à compra do mesmo na loja da fábrica, em posição estratégica.

Do chocolate ao “gruyère”

Se você se interessa pela fabricação do queijo gruyère (provavelmente o melhor queijo suíço – mas isso é questão de gosto), você encontra um fabricante logo que sai da vila de Gruyères. (Quando se chega à estrada “principal”, a fromagerie (queijaria) fica a poucos metros de distância).

A propósito, se quiser comer uma fondue em ambiente mais romântico, existe um “trem-fondue” que sai de Bulle, a cidade vizinha, capital do município de Gruyère. Numa viagem de ida e volta a localidade do distrito de Gruyère, você tem tempo de saborear com tranqüilidade o prato típico da região.

Para essas e outras informações turísticas interessantes sobre a vila e a localidades vizinhas, não deixe de consultar o site trilingue: http://www.la-gruyere.ch

Ainda uma dica: se quiser subir a montanha mais famosa do cantão de Friburgo, o Moléson – que você avista, em frente, ao sair de Gruyères – há um trem à cremalheira que vai até um dos pontos mais altos, a cerca de 2 mil metros. De lá você pode admirar um pouco da deslumbrante paisagem suíça.

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