É a vez dos políticos na Cúpula da Terra
Depois de uma semana de discussões e negociações que deixaram muitos insatisfeitos, os chefes de Estado de de governo estão em Joanesburgo para concluir a Conferência Rio+10 até quarta-feira.
A Suíça é representada pelo ministro das Relações Exterior, Joseph Deiss.
Chefes de Estado e de governo se sucedem na tribuna da Cúpula da Terra, em Joanesburgo, até quarta-feira. Pela Suíça, vai falar o chefe da delegação Joseph Deiss, ministro das Relações Exteriores.
Estatuetas sem voz
Muitos participantes das discussões até aqui julgam as negociações confusas e pouco transparentes. Outros afirmam claramente que o futuro do planeta está sendo negociado entre europeus, americanos e alguns países do grupo dos 77, que representa os países em desenvolvimento.
As Ongs são as mais insatisfeitas com o rumo das negociações, manifestando-se nas ruas ou de outras maneiras como a Amigos da Terra, grupo de 70 Ongs, entre elas a suíça Pro Natura, que instalaram 6 mil estatuetas fabricadas na favelas de Joanesburgo, para representar todos os que não têm voz na Cúpula da Terra.
Biodiversidade
Nas manifestações, vê-se faixas com os dizeres “uma cúpula é para tirar as pessoas da miséria” ou “não deixem o comércio dominar o mundo.”
Concretamente, a Suíça anunciou um apoio de 2,5 milhões de dólares, durante 6 anos, ao programa da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento) chamado BioTrade, para estimular o comércio de produtos biológicos que respeitam o meio ambiente.
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