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161 suíços estão presos no estrangeiro

Penitenciária de Porto Principe, no Haiti Keystone

Droga, assassinato, estupro, pedofilia são alguns dos delitos pelos quais os suíços foram condenados. Dois terços são homens, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

A maioria (75) cumpre penas em países europeus, em condições de
detenção similares às que existem na Suíça.

As condições são piores para os que estão presos nos países em desenvolvimento. Aí, o principal problema é a segurança, devido a superlotação das prisões, segundo o Ministério das Relações Exteriores (DFAE).
5 suíços estão presos na Africa, 25 na Asia (12 na Tailândia) e 30 na América do Sul. Os demais estão na América do Norte, Caribe, Oceanía e Oriente Médio.

A maioria dos delitos cometidos pelos suíços tem a ver com drogas, onde a legislação é geralmente mais severa do que na Suíça. É o caso da maioria dos detidos na América do Sul, em que os casos mais divulgados foram o de dois suíços condenados a 12 anos de prisão na Guatemala, por tráfico de cocaína.

Prisão no deserto

Max Thomann, da embaixa suíça na Argélia, descreve como « muito duras » as condições de detenção de um suíço, em uma prisão em pleno deserto. Em abril deste ano, no en tanto, ele recebeu a visita da Cruz Vermelha e estava bem, segundo o diplomata.

No Marrocos, outro preso suíço não pode receber visitas mas a família envia dinheiro e a embaixada entrega ao prisioneiro.

Os casos de suíços condenados por pedofilia são bastante divulgados pela imprensa suíça. Foi o que ocorreu, por exemplo, com um casal condenado em dezembro do ano passado, na India. Aliás, a lei suíça permite a condenação por crimes de pedofilia cometidos no estrangeiro.

Condenado à morte

Um suíço foi condenado à morte na China, em 1999, por estrupro e assassinato. O DFAE tem informações de que a pena capital será comutada brevemente em prisão perpétua. Como os demais detidos na China, esse cidadão suíço é submetido a trabalhos forçados.

Proteção consular

Todos os suíços detidos no estrangeiro têm direito à proteção consular. Eles recebem visitas regulares, pelo menos uma vez por ano.

As embaixadas também fornecem ajuda concreta como bens de primeira necessidade e remédios. A contratação de advogados geralmente fica a cargo das familias mas, em caso de necessidade, as embaixadas também podem prividenciar assistência jurídica.

swissinfo com agências

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