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A brasileira de Gruyères

“Viver em Gruyère representa escolha de uma qualidade de vida”, afirma a brasileira Nancy (foto: J.Gabriel Barbosa) J.Gabriel Barbosa

Visitando Gruyères tivemos a surpresa de descobrir uma carioca, radicada na vila há 9 anos. Nancy Lauber encontrou em Gruyères “uma boa qualidade de vida”.

Ela é dona de uma butique que tem oferta de número impressionante de relógios cucos e outros artigos para turistas.

“Viver em Gruyère representa escolha de uma qualidade de vida”, afirma Nancy: “O ar puro da montanha, o contato com as pessoas, a possibilidade de falar várias línguas (com os turistas)… é bom para a cabeça e torna a vida mais agradável”.

O turista que visita Gruyère vem para passear, diz ela. Se compra um artigo para a casa, uma lembrança par si mesmo ou um presente para um amigo, é “por instinto”. Sua butique “não dá muito, mas se vive bem”, estima.

”Vivemos num cartão postal”

Nancy, como poliglota, gosta de falar com os turistas nos vários idiomas que domina. E constata que “todos ficam maravilhados quando chegam aqui”. Apreciam o verde da região, impressionam-se com os chalés.

Segundo Nancy é difícil encontrar alguém que não goste de Gruyère. E define a vila de Gruyères como um cartão postal. “Nós vivemos num cartão postal”, resume.

Ela se diverte em ver os turistas que, mesmo em pleno verão, comem fondue acompanhada de cerveja ou coca-cola. A Fondue faz parte do folclore. Mas os habitantes nem se chocam mais com o “sacrilégio”. (Normalmente a especialidade é acompanhada de vinho branco ou simplesmente de chá).

Miniatura da Suíça

Nancy que vive há 26 anos na Suíça, tendo morado anteriormente em Zurique, Genebra e Lausanne, estima que o povo de Gruyère (o nome do distrito é sem s) , a exemplo do povo suíço, é bastante reservado. “É difícil penetrar nesse círculo”, resume. Em Gruyères você tem que dar o primeiro passo, se quiser quebrar o gelo.

Mas acha que a nova geração dá sinais de mudanças: “É muito mais aberta”.

A esse respeito concorda que Gruyère é uma miniatura da Suíça: se o estrangeiro não der esse tal de primeiro passo, ele dança.

swissinfo, J.Gabriel Barbosa

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