A guerra da Ucrânia vista da Suíça

Em poucos dias, a Europa e o mundo foram catapultados a uma nova realidade. A incerteza é grande. Por isso queremos aqui orientar nossos leitores. Sob a perspectiva internacional dos acontecimentos, analisamos e opinamos sobre os fatos.

Bom dia!

Não apenas a guerra de agressão da Rússia nos coloca em uma nova era. mas a dinâmica com a qual essa injustiça é cometida, também invade nossas vidas. Tememos pela população civil da Ucrânia, pela segurança nuclear do mundo e, finalmente, pela própria sobrevivência da democracia. 

Neutralidade desafiada

Na swissinfo.ch acompanhamos a atualidade a partir do coração da Europa. A Suíça redefine a neutralidade, uma posição que não foi inventada por ela. É o que explica o jornalista e correspondente Bruno Kaufmann.

A Suíça foi poupada nas duas últimas guerras mundiais. Muitos dizem que isto se deve à neutralidade do país. Verdade? E como funciona a neutralidade hoje? Leia o artigo do cientista político Markus Häfliger. 

O pesquisador de questões de segurança, Henrik Larsen, nos explica abaixo como a ordem de segurança da Suíça, e da Europa, deve agora ser redesenhada:

A neutralidade sempre garantiu bons negócios à Suíça. É o que explica a hesitação do país de participar das sanções dos EUA e Europa? Não foram poucas às críticas internacionais ao país dos Alpes. Até que ela tomou uma decisão.

Bancos sob observação

Nosso editor de economia, Allen Matthews, examina a importância do capital russo para os bancos suíços.

A Suíça é considerada um país-refúgio, capaz de oferecer a cada habitante um espaço em um abrigo fortificado. Essa infra-estrutura seria hoje bastante útil na Ucrânia. Muitos suíços e suíças não acreditavam que o continente fosse viver novamente uma guerra. A jornalista Sibilla Bondolfi conta como a opinião hoje mudou.

Nas proximidades de Odessa, que a tropas de Putin já estão sitiando, existiu no passado uma colônia suíça. É uma pequena lembrança frente à situação atual, mas com força de símbolo: a história da colônia testemunha tragédias passadas, mas também de resistência.

Desejamos a todos uma boa semana. 
A Redação swissinfo.ch em língua portuguesa.

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