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África do Sul oferece suas vacinas AstraZeneca à União Africana

Frasco da vacina anticovid da AstraZeneca-Oxford afp_tickers

A África do Sul ofereceu à União Africana (UA) um milhão de vacinas que tem do laboratório AstraZeneca, após adiar sua campanha de imunização contra a covid-19 prevista com essa vacina, devido às dúvidas sobre sua eficácia contra a variante local do vírus.

“As doses que compramos foram oferecidas à União Africana para serem distribuídas aos países que expressaram interesse pela aquisição” dessas vacinas, declarou nesta terça-feira (16) no Parlamento o ministro da Saúde, Zweli Mkhize. “Não haverá desperdício de dinheiro”, acrescentou.

O governo da África do Sul suspendeu o programa de vacinação previsto para começar na semana passada com o produto da britânica AstraZeneca/Oxford, após um estudo da Universidade de Witwatersrand (Joanesburgo) revelar uma eficácia “limitada” contra a nova variante sul-africana, 501Y.V2.

A África do Sul recebeu em 1o de fevereiro um milhão de doses da AstraZeneca, que teoricamente expirariam no final de abril, e esperavam mais 500.000 durante o mês. Os próximos compromissos com esse laboratório serão guiados por “uma abordagem liderada pela ciência”, afirmou o ministro.

O especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, deram sua aprovação emergencial para a vacina da Astrazeneca.

A UA garantiu a aquisição de cerca de 270 milhões de vacinas para o continente e declarou recentemente que “não descartará” as vacinas da AstraZeneca.

A África do Sul deve receber nesta semana as primeiras 80.000 vacinas do laboratório americano Johnson & Johnson.

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