Perspectivas suíças em 10 idiomas

Aos 46 anos do golpe de Pinochet, grande marcha lembra suas vítimas

“Marchamos com a convicção de que no Chile ainda não há verdade ou justiça total”, disse Marco Barraza, membro do Partido Comunista chileno. afp_tickers

Quando se comemoram 46 anos do golpe de Estado que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet, sua figura segue dividindo os chilenos. Neste domingo (8), uma grande marcha em memória de suas vítimas terminou em confrontos com a polícia.

Manifestantes encapuzados, com pedras e paus, entraram em confronto com agentes das forças especiais, que aguardaram o avanço da multidão pelo centro de Santiago até chegar ao memorial no Cemitério Geral das mais de 3.000 vítimas – entre mortos e desaparecidos – que deixou a ditadura chilena (1973 – 1990).

A polícia prendeu vários manifestantes no local.

“Marchamos com a convicção de que no Chile ainda não há verdade ou justiça total”, disse Marco Barraza, membro do Partido Comunista chileno.

A marcha deste domingo começou na praça Los Heroes, no centro de Santiago, e avançou pacificamente por várias ruas em direção ao cemitério. Os manifestantes levaram cravos vermelhos e fotografias de parentes executados ou desaparecidos.

SWI swissinfo.ch - sucursal da sociedade suíça de radiodifusão SRG SSR

SWI swissinfo.ch - sucursal da sociedade suíça de radiodifusão SRG SSR