Argentina supera 80.000 mortes por covid-19
A Argentina ultrapassou nesta sexta-feira (4) 80.000 mortes por covid-19 em quase 4 milhões de infecções desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 30.950 casos novos de coronavírus e 539 óbitos, elevando o saldo total para 80.411 óbitos. A média móvel de mortes é superior a 500.
De acordo com relatórios oficiais, a Argentina quase dobrou em 2021 o número de mortes que tinha no final de 2020, quando registrava cerca de 43.000.
O número de pacientes internados com covid em terapia intensiva é de 7.668 pessoas, elevando a ocupação de leitos para pacientes críticos para 78,2% em todo o país.
O epicentro do contágio continua sendo a capital federal e sua periferia, onde vivem 15 milhões dos 45 milhões de habitantes da Argentina.
No entanto, em outras províncias, como Córdoba (centro) e Mendoza (oeste), a curva do casos aumentou dramaticamente nas últimas semanas.
Em Córdoba, a onda incessante de infecções obrigou o governo provincial a suspender as aulas presenciais por 14 dias a partir desta sexta-feira e a proibir reuniões sociais, além de outras restrições, para conter o aumento de casos.
A Argentina concluiu uma paralisação de nove dias restringindo a mobilidade da população no final de maio. Mas a medida conseguiu reduzir o número de infecções em apenas 8%, segundo a ministra da Saúde, Carla Vizzoti.
A Argentina pretende dar um novo impulso ao seu plano de vacinação voluntária, pelo qual já foram vacinadas cerca de 11 milhões de pessoas, a partir da próxima semana da produção no país da vacina Sputnik V do laboratório russo Gamaleya.
"No próximo domingo, um avião partirá para Moscou trazendo o ingrediente ativo para que a produção na Argentina possa começar imediatamente", afirmou o presidente argentino, Alberto Fernández, nesta sexta-feira em videoconferência com seu homólogo russo, Vladimir Putin.
O plano de vacinação inclui ainda imunizantes do laboratório Sinopharm e da AstraZeneca.