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Associação francesa inicia ação coletiva contra Google por proteção de dados

Uma associação francesa de consumidores anunciou nesta quarta-feira que iniciou uma ação coletiva contra o Google em Paris por violar o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGD), que regulamenta o uso de informações pessoais e privadas afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 26. junho 2019 - 11:27
(AFP)

Uma associação francesa de consumidores anunciou nesta quarta-feira que iniciou uma ação coletiva contra o Google em Paris por violar o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGD), que regulamenta o uso de informações pessoais e privadas.

O objetivo da associação UFC-Que Choisir é "pôr fim à exploração insidiosa dos dados pessoais de seus usuários, especialmente aqueles que possuem aparelhos Android com conta Google, e compensá-los com até 1.000 euros", diz um comunicado.

"Este pedido de indenização é o primeiro na França e na Europa", disse Alain Bazot, presidente do UFC-Que Choisir, à AFP.

"Se o juiz decidir a nosso favor, há potencialmente 28 milhões de usuários de dispositivos Android na França que poderiam ter direito a indenização", acrescentou.

Não é a primeira vez que a gigante americana é sancionada na França pelo uso de dados pessoais.

Em janeiro, a Comissão Nacional de Tecnologia da Informação e Liberdades (CNIL) impôs uma multa recorde de 50 milhões de euros ao grupo por não informar os usuários sobre o uso de seus dados.

Além disso, um tribunal de Paris condenou o Google em fevereiro por cláusulas injustas e ilegítimas relacionadas a dados pessoais.

A associação de consumidores estima que o gigante tecnológico americano "afoga os consumidores sob regras infinitas de confidencialidade". Também critica o aplicativo de geolocalização.

"É uma verdadeira invasão de privacidade", diz Alain Bazot, "mesmo quando você não usa os serviços do Google, seu telefone o 'geolocaliza' 340 vezes por dia".

A associação diz que tentou, sem sucesso, chegar a um acordo amigável. E que, portanto, empreendeu essa ação coletiva.

"É uma questão muito importante, eu não acho que haverá um resultado rápido", admite Bazot, que acredita que os procedimentos podem levar "entre 7 e 8 anos, talvez um pouco mais".

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