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Banco de desenvolvimento dos BRICS terá sede em Xangai

Da esquerda para a direita, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o ex-primeiro ministro indiano, Manmohan Singh, e os presidentes da Rúsia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da África do Sul, Jacob Zuma, em 5 de setembro de 2013, em São Petersburgo. afp_tickers

O banco de desenvolvimento que os países emergentes do grupo BRICS pretendem criar durante a reunião da próxima semana no Brasil terá sede em Xangai, informou a presidência russa.

O Kremlin também anunciou que deseja propor na reunião entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em 15 e 16 de julho, a criação de uma associação energética para garantir a segurança do setor e analisar os mercados.

O ministro russo das Finanças, Anton Siluanov, informou na quarta-feira que as potências emergentes do BRICS assinarão durante a reunião a criação de um banco de desenvolvimento, com funções similares às de outras instituições internacionais nas quais estes países não se sentem bem representados, como o FMI ou o Banco Mundial.

“A sede ficará em Xangai, foi decidido nos documentos”, afirmou o conselheiro do Kremlin para Relações Internacionais, Yuri Ushakov.

Durante a reunião no Brasil, os cinco países assinarão o documento para a criação do banco, assim como um fundo de divisas, uma espécie de “mini-FMI”, de acordo com Siluanov.

A criação das duas instituições segue o desejo dos países emergentes de abrir mão da tutela das grandes potências.

Ushakov disse ainda que a Rússia pretende propor uma série de temas, em particular a criação de uma associação energética dos BRICS.

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