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Brasil registra recorde de casos de covid-19 em 24 horas diante de terceira onda

Paciente com covid-19 recebe oxigênio em um hospital improvisado em uma comunidade remota na costa do rio Moju, no estado do Pará, em 8 de abril de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 23. junho 2021 - 23:58
(AFP)

O Brasil registrou 115.228 casos de covid-19 em 24 horas nesta quarta-feira (23), um novo recorde diário, segundo números do Ministério da Saúde que confirmam a chegada de uma terceira onda da pandemia no segundo país com mais mortes no mundo.

O balanço oficial desta quarta-feira também registrou 2.392 novos óbitos, elevando o total de mortes para 507.109, superado apenas pelos Estados Unidos.

O Brasil acumula 18.169.881 infecções confirmadas desde o início da pandemia.

Antes desta quarta-feira, a pior marca havia sido registrada no dia 25 de março, com 100.158 casos em 24 horas.

Desde 15 de junho, a média de casos em sete dias está acima de 70 mil, o que não acontecia desde abril.

O país viveu a segunda onda da pandemia entre março e abril, com balanços que chegaram a mais de 4 mil mortes por dia, e especialistas falam há semanas sobre a chegada de uma terceira onda, com novas subidas nas curvas de infecções e mortes.

No sábado, o Brasil se tornou o segundo país a ultrapassar a marca de meio milhão de mortes na pandemia de covid-19.

Em termos relativos, com 241 mortes por 100 mil habitantes, o Brasil está entre os dez países mais atingidos pela doença, que já matou mais de 3,8 milhões de pessoas no mundo.

Segundo o último relatório semanal da Fundação Oswaldo Cruz, o Brasil vive uma situação "crítica", com "um patamar elevado [de mortes] e possibilidade de um agravamento nas próximas semanas, com a chegada do inverno".

Especialistas expressam preocupação com a lentidão da campanha de vacinação, anunciada tardiamente em meados de janeiro, e com a disseminação de variantes mais agressivas do vírus.

Apenas 11,7% da população brasileira está totalmente imunizada contra o vírus, enquanto 31% já recebeu a primeira dose, números muito inferiores aos de países da região, como Chile, Argentina ou Uruguai.

Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro continua relativizando a crise de saúde e questiona a eficácia das vacinas e medidas preventivas, como o distanciamento social e o uso de máscaras, além de promover multidões.

Uma comissão parlamentar investiga a responsabilidade do governo na magnitude da tragédia.

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