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Cabo Verde registra 11 casos de microcefalia associada ao zika

Uma fisioterapeuta atende um bebê com microcefalia em um hospital, em Salvador, no dia 28 de janeiro de 2016 afp_tickers

Onze casos de microcefalia em recém-nascidos, um deles em um bebê que nasceu morto, foram registrados em Cabo Verde desde a chegada do zika vírus neste arquipélago da África ocidental, informou o Ministério da Saúde.

O balanço anterior, divulgado no final de maio, registrava três casos, dois deles na capital, Praia, e um na Ilha do Maio.

Desde então, as mulheres que ficaram grávidas no segundo semestre do ano passado “começaram a dar à luz”, disse Maria de Lourdes Monteiro, epidemióloga do ministério.

“Agora, contabilizamos onze casos de bebês com microcefalia”, completou Monteiro, citada pela imprensa nesta sexta-feira.

Nove casos foram notificados em Praia, e dois em Maio.

O zika se propaga principalmente através da picada de mosquitos infectados pelo vírus, mas também pode ser transmitido sexualmente e da mãe para o feto durante a gestação.

Infecções pelo zika já foram constatadas em 60 países e territórios.

A epidemia que atualmente atinge os países da América do Sul revelou estar associada a transtornos neurológicos e, principalmente, à microcefalia – malformação que se caracteriza por um tamanho abaixo da média da cabeça de bebês de mães infectadas com o zika, e que prejudica o desenvolvimento cerebral.

No Brasil, o país mais afetado, foram registrados 1.616 casos de microcefalia desde o início da epidemia de zika, em outubro passado, segundo dados do Ministério da Saúde.

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