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Campanha de ex-presidente da Colômbia é investigada no caso Odebrecht

(2014) Juan Manuel Santos cumprimenta apoiadores durante ato de campanha em Cali afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 13. agosto 2019 - 22:47
(AFP)

O órgão de vigilância eleitoral da Colômbia anunciou nesta terça-feira que abriu uma investigação preliminar sobre a campanha à reeleição do então presidente Juan Manuel Santos em 2014, por suposto financiamento ilícito do grupo brasileiro Odebrecht.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) "abriu uma indagação preliminar (...) com a finalidade de estabelecer a existência de novos fatos que possam ser objeto de investigação", informou o órgão.

Após receber novos elementos, a autoridade reabriu o caso arquivado em agosto de 2018 sobre possíveis infrações "ao regime de financiamento de campanhas" na eleição de 2014, na qual Santos derrotou no segundo turno Óscar Iván Zuluaga.

O CNE obteve o testemunho do empresário Andrés Sanmiguel, que admitiu ter recebido dinheiro da Odebrecht destinado à campanha de Santos, disse à AFP uma fonte do organismo.

A legislação colombiana proíbe que empresas estrangeiras financiem campanhas políticas, e o CNE tem autoridade para impor sanções administrativas a partidos e movimentos, como multas ou cancelamento do registro.

Contra Santos também há um processo na Comissão de Investigação da Câmara de Representantes, que em junho abriu um processo preliminar contra o Nobel de Paz para esclarecer se recebeu dinheiro da Odebrecht na campanha de 2014.

O ex-senador Bernardo Miguel Elías, outrora aliado de Santos, afirmou em entrevista à jornalista Vicky Dávila que participou da operação para obter recursos da Odebrecht para a campanha da reeleição.

A Corte Suprema de Justiça condenou Eliás a seis anos e oito meses de prisão em fevereiro de 2018, por sua participação no caso Odebrecht.

O então gerente da campanha de Santos em 2014, Roberto Prieto, foi condenado em maio a cinco anos de prisão por receber dinheiro da Odebrecht.

Santos (2010-18) nega ter recebido recursos da Odebrecht e atribui a denúncia a uma campanha de difamação.

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