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Chile modifica critérios e não vacinará estrangeiros não residentes contra o coronavírus

Trabalhador sanitário aplica dose da CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, em um idoso em um centro de vacinação montado no Estádio Bicentenário do Chile, em 3 de fevereiro de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 10. fevereiro 2021 - 18:29
(AFP)

O Chile anunciou nesta quarta-feira (10) a modificação dos critérios de vacinação contra o coronavírus para estrangeiros, reservando a imunização apenas para os residentes ou que iniciaram o pedido de visto, informou o chanceler Andrés Allamand.

A medida visa evitar o chamado "turismo de vacinas" depois que foi veiculada no país uma reportagem de uma emissora de televisão peruana que explicava que por cerca de US$ 1 mil pode-se viajar ao Chile e receber a vacina, onde é gratuita e voluntária.

“Os estrangeiros que estiverem no país com visto de turista não terão direito a se vacinar no Chile. Nem os estrangeiros que sejam turistas, mas que venham de um país onde não é necessário visto, têm direito”, explicou o ministro.

“Terceiro, os estrangeiros que se encontram no país em situação irregular, mas que não iniciaram os procedimentos de pedido de visto temporário ou permanente, também não serão vacinados”, acrescentou.

O Chile, que em seis dias inoculou pelo menos uma dose da vacina em mais de um milhão de pessoas, inicialmente contemplou a imunização de qualquer cidadão que estivesse em seu território e fizesse parte dos grupos estabelecidos no calendário nacional de vacinação.

“Se você é estrangeiro, independentemente de ser residente ou não (ou se estiver apenas de passagem pelo Chile), pode apresentar: passaporte, documento provisório ou carteira de identidade”, detalhou o portal do Governo chileno antes desta modificação.

O Colégio Médico fez um apelo a "não limitar a vacinação" para as pessoas que se encontram em situação irregular no Chile, pois isso "afetará os migrantes em situação mais vulnerável e ameaçará a saúde de toda a população".

Em sua conta no Twitter, o sindicato médico acrescentou que "existem outras maneiras mais humanas de limitar o 'turismo de vacinas'".

A meta do governo é vacinar cinco milhões de pessoas até o final de março e chegar a 15 milhões (dos quase 19 milhões de habitantes do país, segundo as últimas projeções) até o final de junho.

O Chile começou a imunizar seu pessoal de saúde em 24 de dezembro, quando recebeu um primeiro lote de vacinas da Pfizer / BioNtech contra o coronavírus, que já infectou mais de 760 mil pessoas e ultrapassa 19 mil mortes no país.

O governo chileno fechou acordos para comprar cerca de 36 milhões de doses da Pfizer, Sinovac, Johnson & Johnson e AstraZeneca. Por enquanto, não há pacto com a Moderna e avanços não estão descartados posteriormente com o Sputnik V. da Rússia

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