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Chile vai expulsar mais de cem migrantes irregulares, principalmente venezuelanos

Migrantes venezuelanos caminham pela estrada após cruzarem ilegalmente a fronteira entre a Bolívia e o Chile em Colchane, Chile, em 3 de fevereiro de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 09. fevereiro 2021 - 17:44
(AFP)

O Chile vai expulsar mais de cem migrantes, principalmente venezuelanos, que cruzaram a fronteira norte com a Bolívia por meio de travessias não autorizadas e de forma irregular, disse o ministro do Interior, Rodrigo Delgado, nesta terça-feira(9).

“O voo (para Venezuela e Colômbia) sai amanhã muito cedo”, anunciou Delgado, que foi nesta terça-feira para a pequena cidade fronteiriça de Colchane para verificar a situação com o grande número de pessoas, principalmente venezuelanos, que entram irregularmente no Chile vindos da Bolívia.

Boa parte das expulsões se deve a motivos "administrativos" após sua entrada irregular no Chile, e onze delas por "motivos judiciais", explicou o ministro.

Eles serão transportados em um avião militar que parte nesta quarta-feira da cidade de Iquique (cerca de 2.100 km ao norte de Santiago), na região de Tarapacá.

Boa parte dos migrantes irregulares entra na cidade de Colchane, a 3.600 metros de altitude, para onde Delgado viajou nesta terça-feira com os ministros das Relações Exteriores, Andrés Allamand, e da Defesa, Baldo Prokurica, para anunciar medidas contra o aumento do fluxo migratório.

De acordo com as autoridades locais, 3.600 estrangeiros cruzaram irregularmente a fronteira norte em janeiro, dez vezes mais que no ano passado, e mais de 1.500 passaram por Colchane, dois deles morreram.

Depois de entrar a pé por um caminho inóspito sob temperaturas extremas, eles acampam neste pequeno povoado, habitado por comunidades indígenas Aymara, e depois seguem sua jornada para as cidades de Iquique e Santiago.

“É muito importante levar em conta a complexidade da situação. A migração venezuelana hoje se tornou uma emergência regional”, disse Allamand.

Já o ministro Prokurica disse que foi reforçada a segurança com militares e equipes de vigilância, que "estão à disposição para apoiar os Carabineiros (Polícia) e a PDI (Polícia Civil)" no controle fronteiriço.

Desde 2014, quase 500.000 venezuelanos se fixaram no Chile, fugindo da crise política e econômica em seu país.

Os venezuelanos se tornaram a maior colônia estrangeira do Chile.

Em 2018, o governo de Sebastián Piñera colocou em vigor um visto de responsabilidade democrática para os venezuelanos que queiram se estabelecer legalmente, uma medida que seguiu até janeiro, confirmou a chancelaria chilena.

Este documento permite que os estrangeiros tenham carteira de identidade e facilita a sua integração no país.

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