Navigation

CIDH reitera a relevância de uma visita à Colômbia 'o quanto antes'

"Marcha do Silêncio" em rejeição aos bloqueios de ruas e à violência nos protestos contra o governo, em Cali, Colômbia, em 25 de maio de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 25. maio 2021 - 23:10
(AFP)

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da OEA, reiterou nesta terça-feira (25) a importância de realizar "o quanto antes" uma visita de trabalho à Colômbia, país abalado desde o final de abril por protestos massivos que geraram preocupação internacional.

O anúncio foi feito após uma reunião com a vice-presidente e chanceler colombiana, Marta Lucía Ramirez.

Em nota, a Comissão “expressou preocupação com os resultados do uso desproporcional da força e relatos de violência sexual” e afirmou que “continuará monitorando” os acontecimentos no país sul-americano.

Em 14 de maio, a CIDH solicitou ao governo de Iván Duque para avaliar a situação dos direitos humanos na Colômbia "in loco", mas Ramírez não considerou o pedido pertinente.

"Neste momento consideramos que devemos esperar que os próprios órgãos de controle terminem de fazer seu dever de casa", disse a vice-presidente a jornalistas em Washington na segunda-feira, após falar com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.

Ramírez destacou nesta terça-feira a iniciativa do governo Duque de se reunir com a CIDH, prometeu enviar informações sobre os protestos e convidou a comissão a visitar o país após a audiência pública sobre a situação na Colômbia, marcada para 29 de junho.

Desde 28 de abril, o surto social desencadeado após um projeto de reforma tributária já retirado, deixou pelo menos 43 mortos, quase todos civis, mais de 2.000 feridos e bloqueios por todo o país.

A resposta do governo Duque gerou condenações por parte das Nações Unidas, da OEA, da União Europeia e de ONGs internacionais.

Os Estados Unidos, que há décadas patrocinam o combate ao narcotráfico na Colômbia, permitindo que as forças públicas colombianas sejam equipadas e treinadas no combate à guerrilha, denunciam os abusos cometidos pela polícia na repressão aos protestos.

Modificar sua senha

Você quer realmente deletar seu perfil?

Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.
Quase terminado… Nós precisamos confirmar o seu endereço e-mail. Para finalizar o processo de inscrição, clique por favor no link do e-mail enviado por nós há pouco

Leia nossas mais interessantes reportagens da semana

Assine agora e receba gratuitamente nossas melhores reportagens em sua caixa de correio eletrônico.

A política de privacidade da SRG SSR oferece informações adicionais sobre o processamento de dados.