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Dados dos EUA mostram que vacinas anticovid têm alta eficácia contra casos graves de ômicron

Entre outubro e novembro de 2021, as pessoas não vacinadas tinham cerca de 50 vezes mais chances de morrer de covid-19 que as pessoas imunizadas con três doses da vacina afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 21. janeiro 2022 - 21:12
(AFP)

As vacinas e doses de reforço contra a covid-19 continuam apresentando uma eficácia muito alta contra as consequências graves da doença durante a onda da variante ômicron, informou nesta sexta-feira (21) um estudo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

O relatório da agência de saúde pública americana analisou dados de mais de 300.000 visitas a departamentos de emergência, clínicas de atendimento urgente e hospitalizações em dez estados do país, entre 26 de agosto de 2021 e 5 de janeiro de 2022.

Durante o período em que a variante delta era dominante, a eficácia da vacina para prevenir a hospitalização por covid-19 foi de 90%, entre 14 e 179 dias depois da segunda dose, caiu para 81% mais de 180 dias depois da segunda dose e aumentou para 94% 14 dias ou mais depois da terceira dose.

Depois que a ômicron se tornou a cepa dominante, a estimativa de eficácia da vacina para evitar hospitalizações entre 14 e 179 dias após a segunda dose foi de 81%, de 57% após mais de 180 dias da segunda injeção e de 90% 14 ou mais dias depois da dose de reforço.

Uma segunda pesquisa dos CDC, baseada em dados de 25 jurisdições estaduais e locais dos Estados Unidos, descobriu que a eficácia da vacina para prevenir um contágio diminuiu de 93%, antes da delta, para cerca de 80% quando a delta se tornou dominante. Contudo, a proteção contra mortes se manteve estável em 94%.

A eficácia da vacina contra a infecção caiu para 68% quando surgiu a ômicron. Os autores, no entanto, não puderam estimar a eficácia da vacina contra óbitos durante a ômicron, devido a um atraso nos relatórios. Contudo, a expectativa científica geral é que continuará sendo muito alta.

O documento também mostrou que, se as mortes entre os completamente vacinados aumentaram consideravelmente durante a onda de delta, com um total de mais de 20 mil óbitos entre julho e novembro, as pessoas não vacinadas ainda tinham 16 vezes mais chances de morrer durante o mesmo período.

A proteção foi ainda maior para as pessoas que receberam a dose adicional. Entre outubro e novembro, as pessoas não vacinadas tinham cerca de 50 vezes mais chances de morrer de covid-19 que as pessoas imunizadas com três doses da vacina.

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