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EUA buscam 'estratégias' na Guatemala para reunir famílias separadas na gestão Trump

Nesta foto de arquivo de 13 de janeiro de 2022, migrantes guatemaltecos deportados dos Estados Unidos chegam à Base da Força Aérea na Cidade da Guatemala. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 14. março 2022 - 20:32
(AFP)

Um grupo de trabalho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, iniciou nesta segunda-feira (14) uma missão na Guatemala para "identificar e aplicar estratégias" e reunir famílias migrantes separadas durante a administração de Donald Trump.

Conforme relatado pela embaixada dos Estados Unidos em um comunicado, o grupo de trabalho enviado por Biden, criado em 2 de fevereiro de 2021, chegou à Guatemala liderado por sua diretora executiva, Michelle Brané.

"A delegação de cinco oficiais se reunirá com representantes do governo da Guatemala para identificar e implementar estratégias para reunir famílias elegíveis que foram separadas na fronteira entre Estados Unidos e México sob a Política de Tolerância Zero, entre 20 de janeiro de 2017 e 20 de janeiro de 2021", precisou o comunicado.

Acrescentou que o grupo "vai abordar a relação bilateral entre os dois países e as prioridades comuns em questões de migração, e meios legais de acesso aos Estados Unidos com representantes de associações civis e outras instituições internacionais".

Durante a política de “tolerância zero”, o governo Trump separou famílias de migrantes, enviando crianças para abrigos e expulsando seus pais, que alegavam não ter dado contato para que pudessem rastreá-los.

Em junho, o grupo liderado pelo chefe do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês), Alejandro Mayorkas, informou que havia identificado 3.913 crianças separadas de suas famílias entre 1º de julho de 2017 e 20 de janeiro de 2021.

Dos 3.913 identificados, 1.779 já haviam se reunido com familiares durante o mandato de Trump. Sete foram atendidos após a criação do Grupo e 41 estavam em processo de reunião.

Outros 1.695 foram contatados, embora ainda não tenham retornado às suas famílias. O paradeiro de 391 ainda é desconhecido.

O DHS estima que cerca de 1.200 famílias migrantes permanecem separadas, a grande maioria da Guatemala, Honduras e El Salvador.

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