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FMI volta a reduzir previsão de crescimento para os EUA

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde afp_tickers

O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a reduzir, nesta quarta-feira, sua previsão de crescimento para os Estados Unidos, devido à contração da maior economia do mundo no começo do ano.

O Produto Interno Bruto dos EUA deveria crescer cerca de 1,7% em 2014, o que caracteriza desaceleração em comparação a 2013 (1,9%) e uma nova queda em relação às previsões do organismo para meados de junho (2%) e abril (2,8%), informou o Fundo.

“Um inverno excepcionalmente duro se juntou a outros fatores, incluindo uma correção de inventários, um mercado imobiliário que ainda tem problemas e uma reduzida demanda externa para gerar uma contração de 2,9% no primeiro trimestre, indicou o organismo, com sede em Washington.

Embora a economia esteja em vias de se recuperar no resto do ano, a taxas bem acima do potencial de crescimento, de 3,0 a 3,5%, não será possível compensar o mau começo, com a maior contração em cinco anos, informou o Fundo.

“Isso significa que o crescimento total para este ano será de decepcionante 1,7%”, ressaltou o Fundo em seu informe anual sobre a economia americana.

O FMI, contudo, parece mais otimista para 2015, quando o crescimento da economia americana deve chegar aos níveis mais altos em dez anos (3%).

Para o ano que vem, o organismo espera um forte aumento do consumo, dos investimentos em moradia, assim como facilidades nas condições financeiras.

O Fundo alertou, contudo, que existem riscos nesse cenário, como uma desaceleração do crescimento nos mercados emergentes, uma alta nos preços do petróleo – gerada pelos conflitos na Ucrânia e Oriente Médio – e uma elevação das taxas de juros.

SWI swissinfo.ch - sucursal da sociedade suíça de radiodifusão SRG SSR

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