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Justiça chilena acusa militares por morte de fotógrafo durante ditadura

(2003) Colegas de Rojas prestam uma homenagem ao fotógrafo junto a seus restos, em Santiago afp_tickers

Sete ex-militares chilenos foram acusados nesta sexta-feira pela justiça como autores e cúmplices do homicídio do fotógrafo Rodrigo Rojas de Negri, que morreu em 1986, depois de ser queimado vivo por uma patrulha militar.

A decisão foi tomada quase três décadas depois do que é considerado um dos crimes mais horripilantes da ditadura de Augusto Pinochet, quando uma patrulha militar encharcou o Rodrigo Rojas de Negri, de 19 anos, e Carmen Gloria Quintana, também de 19 anos, com gasolina e ateou fogo. Carmem sobreviveu ao incidente.

Os dois participavam em uma manifestação contra o regime de Pinochet, que deixou mais de 3.000 vítimas, entre mortos e desaparecidos.

Os seis militares acusados, todos reformados, foram detidos na quarta-feira por ordem de um juiz depois que o sétimo ex-militar rompeu o “pacto de silêncio” e confessou a verdade sobre o que aconteceu há 29 anos.

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