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Keiko Fujimori denuncia prisão injusta no Peru

Mark Vito, marido de Keiko Fujimori, fala com jornalistas durante greve de fome em solidariedade à esposa, em frente à prisão de Santa Monica, em Lima, 14 de novembro de 2019 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 17. novembro 2019 - 23:44
(AFP)

A líder opositora peruana Keiko Fujimori denunciou neste domingo (17) ser vítima de uma prisão injusta, no âmbito de uma investigação contra ela pelo escândalo de corrupção envolvendo a companhia brasileira Odebrecht.

"Durante muito tempo, tive esperança de que a justiça do meu país zelaria para que cessasse, no menor tempo possível, meu injusto encarceramento", lamentou Fujimori em carta publicada em suas redes sociais e direcionada à comunidade internacional.

Mas depois de mais de um ano em prisão preventiva, sem acusação, a líder política afirma que "aqui não se está buscando nem a verdade, nem a justiça, mas impor, por razões estritamente políticas, uma condenação antecipada".

Fujimori afirmou também ser vítima de perseguição política e "amedrontamento".

Mark Vito, esposo da líder política declarou na quarta-feira estar em greve de fome em frente à prisão onde Keiko está presa para denunciar o que considera serem "jogadas sujas" da promotoria que investiga o escândalo de corrupção da Odebrecht.

Na terça-feira, 19 de novembro, o Tribunal Constitucional, integrado por sete magistrados, começará a debater o recurso judicial que visa a libertar Keiko Fujimori, de 44 anos, da prisão preventiva que cumpre há um ano.

A líder da oposição é acusada pela promotoria de uma suposta lavagem de dinheiro, vinculada a aportes ilícitos de campanha feitos pela Odebrecht no valor de 1,2 milhão de dólares.

O recurso judicial a ser debatido na próxima semana foi apresentado em julho por Sachi Fujimori, que pediu a anulação da prisão preventiva ao avaliar que os direitos de sua irmã foram desrespeitados pelos juízes.

Keiko é a filha mais velha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), também preso.

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