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Mais de 10 milhões de pessoas aderem à reforma da saúde nos EUA

Campanha pró-Obamacare é vista em universidade da Califórnia em 10 de outubro de 2013 afp_tickers

Mais de 10 milhões de americanos sem seguro de saúde aderiram à reforma da saúde do governo de Barack Obama desde 2013, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira.

A pesquisa, publicada no jornal especializado New England Journal of Medicine, revela uma queda “significativa” nas taxas de pessoas sem plano de saúde entre 18 de 64 anos nos Estados Unidos.

O índice caiu de 21%, em setembro de 2013, e para 16,3%, em abril de 2014, indica o estudo, realizado por médicos da Universidade de Harvard. Isso equivale a 10,3 milhões de pessoas com direito à cobertura nessa faixa etária, mas as estimativas variam entre sete e 17 milhões, dependendo do modelo de cálculo.

“Descobrimos que o número de americanos sem plano de saúde caiu significantemente desde o início do período de matrícula no novo plano, em outubro de 2013”, indica o texto.

As últimas estimativas oficiais da Casa Branca mostravam, em abril de 2014, que oito milhões de pessoas haviam aderido aos seguros privados.

Os 10 milhões de inscritos não incluem os mais de três milhões de jovens listados como dependentes de seus pais, ressaltaram os autores.

A reforma da saúde do governo Obama – conhecida popularmente como “Obamacare” – enfrentou fortes dificuldades em seu início, tanto políticas como técnicas.

Além da forte oposição republicana ao programa, o lançamento da reforma foi caótico devido ao mau funcionamento do site no qual os usuários deveriam se inscrever.

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