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Morte de venezuelana eleva para 21 número de óbitos em protestos

Opositor venezuelano durante protesto em Caracas em 22 de abril de 2017 afp_tickers

Uma mulher ferida na cabeça após participar de uma marcha pró-governo em Caracas não resistiu e faleceu neste domingo (23), elevando para 21 o número de óbitos nos protestos do último mês na Venezuela.

No Twitter, o ministro venezuelano do Interior, Néstor Reverol, informou o falecimento de Almelina Carrillo, de 47 anos, “agredida na cabeça em 19 abril com uma garrafa de água congelada lançada de um edifício em La Candelaria”, em Caracas.

“Não descansaremos até capturar os responsáveis por esse crime repudiante”, acrescentou.

Carrillo ficou ferida após participar de uma manifestação em apoio ao presidente Nicolás Maduro, em 19 de abril, mesmo dia em que a oposição foi às ruas.

O defensor do Povo, Tarek Saab, exigiu que os culpados sejam encontrados.

“@Defensoria_Vzla solicitou formalmente sanção a funcionários q descumprem #DH; exortamos aos tribunais competentes punição (…) para responsáveis pelo vil assassinato dessa cidadã, aqueles com premeditação lançaram o objeto contundente tendo conhecimento de que poderiam matar”, escreveu.

Também no dia 19, outras três pessoas faleceram em manifestações da oposição: um jovem de 17 anos, em Caracas; uma mulher de 23, em San Cristóbal, cidade fronteiriça com a Colômbia; e um militar na periferia da capital.

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