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Polícia colombiana mata um dos líderes do Clã do Golfo

(2017) Helicóptero policial sobrevoa a Colômbia em operação contra o tráfico afp_tickers

Um dos chefes do Clã do Golfo, o maior grupo de narcotráfico da Colômbia, morreu nesta terça-feira em uma operação da Força Pública no noroeste do país, informou o presidente Iván Duque.

“A Força Pública da Colômbia obteve um grande resultado contra José Abel Bustamante, conhecido como ‘Mordisco’: abatido em uma operação integral, de trabalho rigoroso”, declarou Duque.

“Mordisco”, de 40 anos, morreu em uma operação conjunta da polícia e do Exército na zona rural de Ebejico, departamento de Antioquia, disse à AFP uma fonte militar.

Segundo o ministro da Defesa, Guillermo Botero, o narcotraficante era “uma peça fundamental” no Clã do Golfo porque administrava “parte importante das finança e do tráfico” na organização.

Bustamante exercia há 18 anos atividades criminais e era o segundo na hierarquia da estrutura Carlos Vásquez do Cartel, segundo um oficial.

O narcotraficante era acusado ainda de formação de quadrilha, fabricação e porte de armas de fogo, extorsão e homicídio.

O Clã do Golfo surgiu após a desmobilização de paramilitares de extrema direita em 2006 e segundo fontes militares, contava com 1.800 integrantes no final de 2017, após enfrentar uma grande ofensiva do Estado.

O grupo é liderado por Dairo Antonio Úsuga, conhecido como “Otoniel”, o homem mais procurado da Colômbia e por quem os Estados Unidos oferecem uma recompensa de cinco milhões de dólares.

Após quatro décadas de luta contra o narcotráfico, a Colômbia permanece como o principal produtor mundial de cocaína.

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