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Por segurança, Colômbia proíbe até venda de farinha para jogo contra o Brasil

Torcedores colombianos comemoram vitória da seleção nacional sobre o Uruguai em 28 de junho de 2014, em Bogotá afp_tickers

A Colômbia vai reforçar a segurança na próxima sexta-feira, quando a seleção do país enfrentar o Brasil na Copa do Mundo, adotando medidas como reforço policial e proibição de venda de bebidas alcoólicas, e até de espuma em spray e farinha.

Quando a equipe se classificou, no sábado, para as quartas de final, com uma vitória sobre o Uruguai – melhor resultado da história do país na competição – foram registradas em todo o país 3.261 brigas, com 34 feridos. Somente em Bogotá foram 500 confusões e cinco feridos.

O Secretário de Governo, Hugo Ernesto Zárrate, pediu nesta quarta-feira que a população tenha autocontrole, e anunciou que será decretada uma Lei Seca durante 12 horas, as partir das 10h00 locais (12h00 de Brasília), com um aumento no efetivo policial, de 1.600 homens a mais no patrulhamento da capital.

“Essas são as medidas básicas que estamos tomando por enquanto. Seguiremos monitorando a cidade nestes dias e analisando nossos dados e, se necessário, adotaremos medidas adicionais”, informou Zárrate.

Para a partida contra o Brasil, em Fortaleza, as 15h00 locais (17h00 de Brasília), vai ser mantida a proibição da venda de farinha e espuma em spray, usados nas comemorações. O problema é que, com frequência, algumas pessoas se revoltam quando são alvejadas com esses produtos e a brincadeira termina em confusão. A polícia acredita que esse é um dos motivos das centenas de brigas registradas.

A Prefeitura de Cali decretou Dia Cívico (feriado a partir de meio-dia) para os funcionários, e pediu que as empresas privadas também adotem a medida, para que todos os moradores possam ver o jogo.

Além disso, será implementado um “alerta amarelo” nos hospitais, para atender emergências, e foi estabelecida a proibição de circular de moto entre as 14h00 e as 21h00 (16h00 e 23h00 de Brasília).

O vice-presidente Angelino Garzón pediu que o feriado seja ampliado para todo o país.

“Solicito aos prefeitos e governadores que estudem a possibilidade de decretar a tarde de sexta-feira, dia 4, como cívica, para aproveitar a partida entre Brasil e Colômbia”, pediu Garzón em sua conta no Twitter.

SWI swissinfo.ch - sucursal da sociedade suíça de radiodifusão SRG SSR

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