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Presidente cubano se reúne com gigantes da Internet em Nova York

Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel (C), durante encontro com executivos de várias empresas digitais na sede da Google, em Nova York, em 24 de setembro de 2018 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 25. setembro 2018 - 16:35
(AFP)

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, aproveitou sua viagem a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (25), para também se reunir com diretores de várias companhias importantes da Internet, como Google, AirBnB e Twitter - informou a imprensa oficial cubana.

"Convidado por Eric Schmidt", ex-diretor-executivo da Google e atual vice-presidente da Alphabet, matriz da gigante de buscas, Díaz-Canel afirmou ter tido um "cordial intercâmbio (...) com representantes das novas tecnologias" na sede da empresa em Nova York, afirma o jornal "Granma".

"Na reunião estavam presente os principais executivos de Google, VaynerMedia, Connectify, Mapbox, McKinsey and Company, Virgin Group, AirBnb, Revolution, Twitter, Microsoft, Bloomberg e Cresta", afirmou o veículo.

Entre os temas abordados, segundo o "Granma", destacam-se a importância das novas tecnologias na educação, as "prioridades políticas" do governo cubano e o desenvolvimento tecnológico na ilha.

"A digitalização da sociedade é uma prioridade do governo cubano", mas "o bloqueio econômico dos Estados Unidos é o principal obstáculo para alcançar o desenvolvimento desta esfera em sua capacidade máxima", disse o presidente cubano aos participantes da reunião.

Cuba, um dos países do mundo com acesso mais restrito e controlado à Internet, assinou um acordo com a Google no fim de 2016 para uma conexão mais rápida com os conteúdos digitais da gigante americana.

O acesso à Internet ainda é difícil na ilha: é permitido apenas para instituições estatais, universidades, centros de pesquisas e nas casas de médicos, jornalistas e advogados.

Há pontos de wi-fi públicos, pagos por hora, e o governo tenta implementar a tecnologia 3G nos celulares.

A empresa pública de telecomunicações Etecsa fez um novo teste no começo de setembro, oferecendo acesso gratuito durante 72 horas a 1,5 milhão de usuários. O teste acabou, como admitiram as autoridades, com "dificuldade na conexão e alta congestão de voz e dados pela instabilidade em elementos da rede".

Um grupo de trabalho criado pelos Estados Unidos para tentar "ampliar o acesso à Internet em Cuba" elaborou, ao longo de vários meses, um informe com recomendações para Donald Trump, contrariando Havana. Em fevereiro, a Ilha denunciou uma violação de sua soberania.

Schmidt já tinha sido recebido por Díaz-Canel em junho em Havana.

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