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Primeiras imagens a cores do telescópio espacial Webb são esperadas para julho

Nesta foto da Nasa veem-se imagens nítidas de estrelas que mostram que o Telescopio Webb está completamente alinhado e enfocado afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 09. maio 2022 - 18:33
(AFP)

O telescópio espacial James Webb produzirá "imagens a cores espetaculares" do cosmos a partir de julho, as primeiras observações dedicadas à sua missão científica, informou nesta segunda-feira (9) o astrônomo que supervisiona o projeto.

O sucessor do Hubble passou os últimos cinco meses alinhando seus instrumentos para se preparar para a grande revelação, embora os cientistas se mantenham reservados para onde vão apontar suas câmeras.

"Realmente, gostaríamos que fosse uma surpresa", disse a jornalistas Klaus Pontoppidan, cientista do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial em Baltimore, acrescentando que o decreto se devia, em parte, a que ainda são debatidos os primeiros objetivos.

A Nasa e seus parceiros, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA), formaram um comitê para criar uma lista classificada de objetos a observar, na qual agora se propõem a trabalhar.

O equipe do Webb já tinha publicado uma série de imagens de campos estelares tomadas com fins de calibração, mas as novas fotografias serão de objetivos astrofísicos, que serão chave para aprofundar a compreensão humana do Universo, disse Pontoppidan.

Estas imagens serão registradas em infravermelho e depois serão coloridas para divulgação pública.

A luz visível e ultravioleta emitida pelos primeiros objetos luminosos foi esticada pela expansão do Universo e chega hoje na forma de infravermelhos, que o Webb está equipado para detectar com uma clareza sem precedentes, dando uma visão inédita das primeiras estrelas e galáxias formadas há 13,5 bilhões de anos.

O Webb, que se calcula que vá custar à Nasa quase 10 bilhões de dólares, está entre as plataformas científicas mais caras já construídas, comparável a seu telescópio antecessor, o Hubble, ou o Grande Colisor de Hádrons, que está no CERN (organização europeia para a pesquisa nuclear).

Sua missão também inclui o estudo de planetas distantes, conhecidos como exoplanetas, para determinar sua origem, evolução e habitabilidade.

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