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Rússia pede à ONU que impeça venda de petróleo sírio pelo EI

O Iraque recebeu da Rússia a primeira entrega de aviões de combate Sukhoi para ajudar em sua contra-ofensiva frente ao avanço dos rebeldes que tomaram grandes áreas do território iraquiano, ameaçando causar uma partição do país. afp_tickers

A Rússia propôs nesta segunda-feira a seus sócios do Conselho de Segurança da ONU que adotem uma declaração que impeça a venda do petróleo por parte de “grupos terroristas na Síria”, especialmente o Estado Islâmico (no Iraque e Levante), informaram diplomatas.

O texto russo expressa a preocupação do Conselho de Segurança “com o controle de campos de petróleo na Síria por parte de grupos terroristas” como o Estado Islâmico e a Frente al-Nosra, e “condena firmemente qualquer transação, direta ou indireta, envolvendo petróleo sírio e grupos terroristas”.

Segundo Moscou, tais operações “constituem um apoio financeiro” a estes grupos, que devem ser passíveis de sanções da ONU.

O documento “alenta a todos os estados membros a tomar as medidas necessárias” para evitar que seus cidadãos participem de tais transações.

O texto russo deve ser objeto de consultas durante esta semana entre os 15 integrantes do Conselho de Segurança. As declarações da ONU, que precisam ser adotadas por unanimidade, têm menos força que as resoluções.

O embaixador russo na ONU, Vitali Churkin, explicou que “uma das principais fontes de financiamento do Estado Islâmico é a venda ilegal do petróleo” produzido na Síria e no Iraque e comprado por “diversos países através de intermediários”. “Como se trata de uma organização terrorista, quem compra este petróleo financia o terrorismo”.

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