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Sanções dos EUA durante governo Trump custaram US$ 20 bilhões a Cuba

(Arquivo) Uma mulher caminha ao lado de uma parede com uma bandeira cubana pintada em Havana, em 12 de janeiro de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 20. janeiro 2021 - 16:48
(AFP)

O endurecimento das sanções impostas pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra Cuba deixou um prejuízo de cerca de 20 bilhões de dólares para a ilha - declarou nesta quarta-feira (20) à AFP uma funcionária do Ministério cubano das Relações Exteriores.

"Os danos às relações bilaterais neste período foram consideráveis, e os prejuízos econômicos causados a Cuba são consideráveis. O custo está estimado em cerca de 20 bilhões de dólares", apontou em um e-mail Johana Tabalada, vice-chefe da direção dos Estados Unidos na Chancelaria.

Trump, que encerra seu mandato nesta quarta, aproveitou os últimos momentos no cargo para aplicar duras sanções contra Cuba, devolvendo-a à lista de países que patrocinam o terrorismo e aplicando sanções ao ministro cubano do Interior, Lázaro Alberto Álvarez Casas.

O bloqueio americano à ilha dura desde 1962. Experimentou um relaxamento com o restabelecimento das relações diplomáticas em 2015 durante o governo de Barack Obama. Seu então vice-presidente, Joe Biden, assume a Presidência dos Estados Unidos nesta quarta.

Ao chegar à Casa Branca, Trump proibiu os cruzeiros dos Estados Unidos de fazerem escala em Cuba, incluiu várias empresas e dirigentes cubanos em sua lista de sanções, impediu o envio de remessas e puniu empresas estrangeiras que operam na ilha, entre outras medidas, que Tablada quantificou em 240 ações hostis.

"Há um dano objetivo e perceptível ao padrão de vida da população cubana, devido às medidas que foram adotadas justamente para causar esse dano", disse Tablada.

"Tudo isso foi agravado pela pandemia de covid, que o governo Trump identificou como uma oportunidade e, longe de permitir alívio, aproveitou para atacar Cuba com medidas coercitivas adicionais", lamentou.

A funcionária espera que o relacionamento retome seu curso com o novo presidente dos Estados Unidos.

"Biden disse que pretende reverter os danos causados por Trump, e não temos motivos para duvidar desse compromisso", afirmou, expressando que "é conhecida a disposição de Cuba em construir uma relação de respeito".

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