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Sobe para 110 número de mortos no rompimento de barragem em Brumadinho

Helicóptero transporta corpo de uma vítima, resgatado do local afetado pelo rompimento de barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, 31 de janeiro de 2019 afp_tickers

O resgate de corpos sob metros de lama após o rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG) prosseguiu nesta quinta-feira (31) pelo sétimo dia, elevando o balanço de vítimas da tragédia a 110 mortos e 238 desaparecidos.

As cifras anteriores, divulgadas na noite de quarta-feira, eram de 99 mortos e 259 desaparecidos.

Dos 110 corpos recuperados, 71 foram identificados, informou o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador adjunto do departamento de Defesa Civil de Minas Gerais.

A maioria dos corpos encontrados estava “em regiões superficiais”, mas a partir de agora, a busca “dependerá mais da escavação e estabilização do solo, o que deve tornar mais lento o trabalho”, disse o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

As buscas na região de Brumadinho, cidade de 39.000 habitantes a 60 km de Belo Horizonte, mobilizam centenas de bombeiros e policiais.

A barragem de rejeitos de mineração que se rompeu em 25 de janeiro estava situada na mina Córrego do Feijão, de propriedade da mineradora Vale. A tsunami de lama arrasou parte do município e soterrou instalações da empresa, inclusive um refeitório, em pleno horário de almoço.

Godinho advertiu que os ribeirinhos do rio Paraopeba “não podem consumir água” por causa da contaminação provocada pelos resíduos. Ele assegurou, no entanto, que “nenhuma comunidade, bairro ou cidade (…) vai ficar sem água”.

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