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Uruguai elege prefeitos e define equilíbrios de poder

Carolina Cosse, uma das três candidatas ao governo de Montevidéu pelo Frente Ampla afp_tickers

Sob precauções que tentarão não prejudicar seu controle bem-sucedido da pandemia de covid-19, Uruguai realiza neste domingo (27) eleições departamentais e municipais com destaque para Montevidéu, bastião que a esquerda aposta para enfrentar o governo nacional de centro-direita.

Cerca de 2,6 milhões de uruguaios estão convocados a eleger os governadores dos 19 departamentos do país, além de prefeitos, vereadores e membros dos 19 conselhos legislativos locais.

Mas a atenção está voltada para a capital, onde vive mais de um terço da população (1,3 dos 3,4 milhões de habitantes) e onde tudo indica que o esquerdista Frente Ampla (FA) será reeleito mais uma vez, como acontece ininterruptamente desde 1990.

A engenheira Carolina Cosse lidera as pesquisas de intenção de voto dentro do FA, seguida pelo neurocirurgião Álvaro Villar e o engenheiro e ex-governador Daniel Martínez, que vai tentar a reeleição.

A coalizão de governo, portanto, está representada na candidatura única da economista Laura Raffo, que supera os frenteamplistas individualmente, mas não alcança os números dos três somados.

Como nas eleições departamentais uruguaias vence o candidato mais votado do partido mais votado, a vitória da esquerda é praticamente inevitável, já que as pesquisas mostram que os três candidatos frentistas reúnem entre 50% e 54% das intenções de voto, contra entre 37% e 40% de Raffo.

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