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Venezuela completará pagamento de vacinas da Covax na próxima semana, diz Maduro

Agente de saúde prepara seringa com dose da vacina contra covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinopharm em posto de vacinação da escola Miguel Antonio Caro em Catia, Venezuela, no dia 8 de março de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 18. abril 2021 - 23:28
(AFP)

A Venezuela completará na próxima semana um pagamento total de 120 milhões de dólares para acessar 11,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio do mecanismo Covax, anunciou o presidente Nicolás Maduro neste domingo (18).

“Nesta semana que se inicia (...) será pago o restante do depósito da cota completa de 120 milhões do sistema Covax”, afirmou o presidente socialista. “A Venezuela disse ao sistema Covax: aí está o dinheiro. Agora, bem, que venham as vacinas”, acrescentou Maduro.

Em 10 de abril, a vice-presidente Delcy Rodríguez havia anunciado o pagamento de 64 dos 120 milhões de dólares exigidos da Venezuela pela Covax, programa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir vacinas contra a covid-19 aos países em desenvolvimento.

Em meio a uma nova onda de covid-19, o governo chavista informou a entrada de 300 mil doses de vacinas russas Sputnik V e 500 mil do laboratório chinês Sinopharm neste país de 30 milhões de habitantes.

Não há relatórios oficiais sobre o número de inoculados durante o processo iniciado em fevereiro, mas de acordo com a Federação Médica Venezuelana, apenas 0,3% da população foi atendida.

Maduro, que já está vacinado, disse neste domingo que espera que entre junho e julho sejam recebidas as doses necessárias para massificar o processo.

O pagamento da Covax, continuou o presidente, foi feito com "recursos liberadores do bloqueio", referindo-se às sanções financeiras lideradas pelos Estados Unidos contra a Venezuela e sua indústria petrolífera. Isso, disse ele, "sem implorar a ninguém, sem acreditar em ofertas falsas e fraudulentas da direita".

Ele aludiu assim, sem mencionar, a um anúncio do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente da Venezuela por cinquenta países, que assegurou ter chegado a um acordo para liberar recursos da Venezuela congelados no exterior para adquirir vacinas pela Covax.

As autoridades relataram 183.190 casos e 1.905 mortes por covid-19 na Venezuela, números questionados por organizações como a Human Rights Watch, que creem que há uma grande subnotificação.

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