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Venezuela sofre amplo ciberataque em apoio a invasão de base militar

O grupo de hackers autodenominado The Binary Guardians se responsabilizou pelo ataque afp_tickers

Dezenas de sites da Venezuela, vários deles de órgãos estatais, foram alvo nesta segunda-feira de um amplo ciberataque, em apoio à recente invasão de uma instalação militar no país.

O grupo de hackers autodenominado The Binary Guardians se responsabilizou pelo ataque, que afetou portais como o do governo, o da Suprema Corte e o do Parlamento.

O ataque também afetou empresas privadas, como o serviço de TV por assinatura DirecTV e a companhia de telefonia Digital.

Pouco após as 16H00 locais (17H00 em Brasília), muitos sites continuavam fora do ar. O da Presidência e o da autoridade eleitoral, que, segundo o grupo, foram hackeados, funcionavam.

O Binary Guardians mostrou no Twitter que substituiu os designs das páginas iniciais de muitos desses portais por um panfleto que dizia “Operação David”. Ao lado, um trecho do discurso de Charlie Chaplin no filme “O Grande Ditador”.

“Operação David” foi o nome dado ao ataque a uma instalação militar em Valência, no norte da Venezuela, na madrugada deste domingo.

“Nossa luta é digital. Você fecha as ruas, e nós, as redes”, dizia o texto da página inicial. “Às ruas para apoiar esses valentes soldados”.

Cerca de 20 homens, em sua maioria civis, tomaram de assalto a base militar venezuelana e conseguiram retirar fuzis. Dois dos invasores morreram e oito foram detidos.

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