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Aumenta a demanda de relógio de luxo

EUA, Japão e Hong Kong são os melhores clientes Keystone Archive

A produção suíça de relógios de luxo vai bem. As unidades de mais de 3 mil francos (US$ 1.790) já representam 35% das exportações...

Os relógios relativamente caros também se vendem bem. Os de preços entre 500 (cerca de 300 dólares) e 3.000 francos já totalizam 43% do total da produção exportada.

Constatando aumento das vendas nesses setores, os produtores observam que o fenômeno reflete “implantação cada vez mais nítida na gama superior”. E concluem ser graças a isso que a produção relojoeira suíça resiste à “desaceleração conjuntural”.

Peso do mercado norte-americano

As peças de 200 (US$ 119) a 500 francos representam apenas 10% do fornecimento. Assim se explica que o faturamento sobe, mas o número de unidades diminui.

Mas se a indústria suíça do setor vai bem, o crescimento registrado continua dependendo muito da saúde da economia dos Estados Unidos. A constatação até agora é que os atentados de 11 de setembro não repercutiram da mesma maneira de um fabricante a outro. De modo geral, as exportações para o país, que lidera as compras, caíram 10% em outubro.

Novo recorde

Mesmo assim, as estimativas, (com base nos 11 primeiros meses), é de que as exportações em 2001 atinjam “pelo menos 10.5 bilhões de francos – US$ 6.25 bilhões. –

Em 2000 chegaram a quase 10.3 bilhões, um aumento de 14.4%, recorde que pode ser superado agora.

Outros mercados

Japão e Hong Kong continuam excelentes clientes para a indústria relojoeira suíça que se beneficia também da atual moda de colecionar relógios “swiss made”.

Segundo François Habersaat, presidente da Federação Relojoeira Suíça”, só em Hong Kong, clube de colecionadores desse artigo “já reúne 210 fanáticos que possuem cada um certo número de peças de valor”.

O crescimento continua também em países do Oriente Médio, mesmo com a queda do preço do petróleo. O aumento das vendas tem potencial muito grande na China que entrou para a Organização Mundial do Comércio. Assim, diz Habersaat, “os direitos de alfândega devem diminuir drasticamente”.

Quanto à América Latina e o Brasil em particular, pouco representam na pauta das exportações desse artigo.

Swissinfo com agências.

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