Banco suíço vai explicar escândalo na Argentina
US 70 milhões sairam ilegalmente da Argentina através do Banco General de Negócios (BGN). O Crédito Suíço (CSG) é sócio do BGN e seu presidente é membro do conselho de administração.
A Comissão Federal de Bancos, encarregada de controlar a atividade do setor bancário e financeiro na Suíça, pediu um relatório ao Crédito Suíço, segundo maior banco do país, sobre o que ocorreu na Argentina.
Um está preso, outro foragido
A Justiça argentina acusa os dirigentes do Banco General de Negócios (BGN) de terem favorecido a saída ilegal de 70 milhões de dólares da Argentina. Também há suspeita de lavagem de dinheiro.
Os principais acusados são dois irmãos que dirigiam o BGN, em Buenos Aires, José e Carlos Rhom. Carlos está preso desde 23 de janeiro, José está foragido.
A Suíça entra nessa história através do CSG, cuja filial de negócios, o Crédito Suíço First Boston, é sócio do BGN argentino. O presidente do CSG, Lukas Mühlemann, também é membro do conselho de administração do BGN.
Outros sócios
Como o assunto é muito discutido na imprensa argentina, a Comissão Federal de Bancos, instância de controle dos bancos na Suíça, pediu explicações detalhadas sobre o envolvimento do CSG na Argentina, Uruguai e Panamá.
Além do CSG, outros grandes bancos como o americano JP Morgan e alemão Dresdner Bank também são sócios do BGN argentino.
swissinfo com agências
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