China ressuscita seus ícones na batalha contra Hollywood
“A divina”, filme dos anos 1930 considerado o ápice do cinema mudo chinês e que conta a história de uma prostituta de Xangai, foi restaurado pelos Arquivos Cinematográficos da China.
O objetivo do governo chinês é promover seu patrimônio cinematográfico para lutar contra a hegemonia de Hollywood.
Rodado em preto e branco em 1934, “A divina” é uma prova da vitalidade e perícia dos estúdios de Xangai em sua época de ouro, quando a cidade era sede de uma das maiores indústrias cinematográficas do mudo.
A heroína é uma jovem viúva que se vê obrigada a se prostituir para sustentar o filho.
Os rumores sobre suas atividades se propagam e a obrigam a tirar o filho da escola. A jovem, explorada por um homem sem escrúpulos, se vê arrastada em uma espiral cada vez mais sombria.
Uma versão digital restaurada do longa-metragem foi exibida recentemente no Festival de Cinema de Xangai.
Outros tesouros do cinema chinês estão em processo de restauração, como parte da ofensiva cultura de Pequim para afirmar a existência de sua indústria cinematográfica ante os Estados Unidos.