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Expedição apoiada por suíça encontra “ilha mais setentrional”

Island
A ilha consiste principalmente de pequenos montes de lodo e cascalho, diz a Universidade de Copenhague Morten Rasch/University of Copenhagen

Uma equipe de expedição científica suíça-dinamarquesa diz ter encontrado o território mais ao norte do mundo.

A ilha foi encontrada por acaso ao largo da costa da Groenlândia, segundo vários jornais suíços que relataram a descoberta no domingo. A expedição teve o apoio financeiro da empresária suíça Christiane Leister, através de sua Fundação Leister.

Os cientistas inicialmente pensaram que tinham chegado a Oodaaq, uma ilha descoberta por uma equipe de pesquisa dinamarquesa em 1978, disse uma declaração da Universidade de CopenhagueLink externo divulgada na sexta-feira. Só mais tarde, ao verificar o local exato, eles perceberam que de fato haviam alcançado outra ilha a 780 metros a noroeste.

A expedição foi realizada no norte da Groenlândia para coletar amostras do meio ambiente extremo e remoto encontrado ao longo de sua periferia. A ilha recém-descoberta e sem nome tem cerca de 30 por 60 metros de tamanho e está a cerca de três a quatro metros acima do nível do mar.

Como exploradores

“Nos sentimos como aqueles exploradores que no passado, talvez à deriva do vento, desembarcaram em um lugar completamente diferente do que eles pensavam”, disse Leister, que estava na expedição, ao jornal NZZ am SonntagLink externo.

Leister é presidente do conselho da Leister AG, um grupo familiar empresarial e tecnológico sediado em Obwalden, no centro da Suíça, e consta na lista da revista Bilanz das 300 pessoas mais ricas da Suíça. Ela também faz parte do Conselho Politécnico Suíço, que administra as escolas politécnivas do país, que inclui os principais Institutos Federais de Tecnologia e quatro institutos de pesquisa de ponta.

Segundo o NZZ am Sonntag, ela há muito se interessa pelo Ártico e ajudou a financiar e organizar a expedição de julho através de sua fundação. Ela envolveu dois anos de preparação e pesquisadores da Suíça e da Dinamarca: geólogos, climatologistas e biólogos.

Morten Rasch, do Departamento de Geociências e Gestão de Recursos Naturais da Universidade de Copenhague, disse que a ilha era formada principalmente por pequenos montes de lodo e cascalho. Ela poderia ter surgido após uma grande tempestade que, com a ajuda do mar, empurrou gradualmente o material do fundo do mar até formar uma ilha. Portanto, a ilha provavelmente se enquadra em uma categoria conhecida como “ilhotas de curta duração”, diz a declaração da universidade.

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