Compostos de arsênio potencialmente tóxicos podem se formar no corpo humano quando frutos do mar são consumidos, de acordo com a Universidade de Berna.
Isso é causado pela arsenobetaína, que é frequentemente encontrada em frutos do mar. Ela pode ser convertida em substâncias parcialmente tóxicas por bactérias intestinais.
A arsenobetaína é um dos compostos de arsênio mais frequentemente encontrados em frutos do mar, incluindo algas, peixes e mariscos, informou a Universidade de Berna na segunda-feira (9). A arsenobetaína era anteriormente considerada de baixo risco para os seres humanos devido à sua baixa toxicidade e rápida excreção. De acordo com os pesquisadores, os resultados de um estudo interdisciplinar publicado no Journal of Hazardous Materials questionam a segurança dos frutos do mar ricos em arsenobetaína.
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A equipe de pesquisa da Universidade de Berna investigou o metabolismo da arsenobetaína em camundongos com diferentes níveis de colonização microbiana intestinal. Três grupos de camundongos foram alimentados com uma dieta rica em arsenobetaína para comparar o metabolismo, a distribuição no corpo e a excreção do arsênio.
Os camundongos com micróbios intestinais acumularam uma concentração maior de arsênico no trato intestinal do que os camundongos sem germes. Os pesquisadores observaram a formação de compostos específicos de arsênio altamente tóxicos no intestino grosso de camundongos colonizados por micróbios.
Em camundongos convencionais que foram trocados por uma dieta com baixo teor de arsênico, a excreção de arsênico do corpo foi significativamente mais lenta do que em camundongos sem germes.
“Os micróbios intestinais, portanto, desempenham um papel decisivo no metabolismo da arsenobetaína no organismo. Nesse caso, entretanto, o microbioma parece ter um efeito prejudicial”, disse o especialista em microbioma intestinal Siegfried Hapfelmeier no comunicado à imprensa.
(Adaptação: Fernando Hirschy)
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