Colômbia supera 6.000 mortos por COVID-19 e registra recorde diário de contágios
A Colômbia excedeu 6.000 mortes por coronavírus desde que detectou o primeiro caso em 6 de março, de acordo com o balanço oficial divulgado nesta quinta-feira (16), que registrou um recorde diário de infecções.
As autoridades registraram 215 óbitos nas últimas 24 horas, elevando o país a 6.029 mortes por COVID-19 nesses quatro meses e meio.
Segundo o Ministério da Saúde, nesta quinta-feira, a Colômbia também alcançou o maior número de casos confirmados em um dia (8.037), o que eleva o número global de infecções a 173.206.
O país, com cerca de 50 milhões de habitantes, saltou de 5.000 para mais de 6.000 mortos nos últimos cinco dias, em um agravamento da emergência de saúde.
Bairros de Bogotá e Medellín, as principais cidades colombianas, enfrentam o retorno de um confinamento rigoroso, na tentativa de conter a velocidade do contágio e evitar o colapso da rede de terapia intensiva habilitada para a pandemia.
Com uma população de oito milhões de habitantes, a capital é o foco mais crítico, com 56.830 casos (1.340 mortes), 33% do total do país.
O governo de Iván Duque, pressionado pelo colapso da economia, vem relaxando as medidas de isolamento no momento em que os especialistas preveem a fase de maior contágio, entre julho e agosto.
O presidente decretou recentemente uma nova extensão do confinamento até 1º de agosto, com várias exceções.
Até a quarta-feira, a Colômbia era o quinto país da América Latina mais afetado pela pandemia em número de mortes e infecções.